terça-feira, 6 de novembro de 2018

A escolha Profissional na Adolescência 

   Geralmente observamos que ao se aproximar o final do ano , os adolescentes em fase de conclusão da série final , são tomados por um momento de insegurança , medo , angústia em relação ao curso  ou profissão que deverão escolher .
    Esta fase que já é marcada por conflito internos , o desejo de se desprender , " DESCOLAR " , dos pais e adultos responsáveis , também é nesta transição onde buscam ser aceitos , e se identificam com algumas figuras de autoridade significativa podendo ser de boas ou más influências .
   Pais , professores e  amigos podem até ajudar neste momento , porém a escolha deve ser do estudante ,  que deve prestar a atenção aos seus interesses e habilidades .
   Ocorre muitas vezes , que o jovem escolhe para agradar os pais ,  ou motivado pelo fato de poder dar prosseguimento à atividade que os pais já exercem , com a promessa de sucesso , rentabilidade etc.
   Vejo em alguns destes casos , a frustração por não ter tido a coragem de fazerem o curso desejado .
  Observo nos atendimentos de Orientação Profissional  e    Educacional , que a dúvida vem sempre atrelada às vivências e experiências que ocorreram no meio familiar e escolar .
   Neste trabalho , identifico as necessidades , incertezas , medos e as habilidades , e acima de tudo , o desejo surge , junto com a capacidade de escolher de maneira mais segura .
Neste processo , realizo a entrevista diagnóstica , alguns testes e questionários  de interesse , e pesquisas sobre a profissão .
 Mas estes instrumentos são validados , principalmente mediante a escuta diferenciada do profissional psicólogo e analista .
        


      Ângela M.da Silva - Psicóloga Psicanalista da Capta 
       
        Contato 9 -73-08 85 95
            Rua Cabo Antonio Pereira da silva  93 , Jd Tranquilidade Guarulhos 

sábado, 24 de março de 2018


  •                                 A FAMÍLIA E A ESCOLA NA PREVENÇÃO DO ABUSO SEXUAL

Precisamos transmitir a criança e adolescentes a percepção de que pertencem a uma comunidade de que são dotados de sentido e autonomia próprios e ao mesmo tempo  integrados e defendidos por todos .

Precisamos ensina-los a se defenderem , sem estimular o medo e a insegurança .

É importante educar a criança e o adolescente em ambiente afetivo , onde as relações estabelecidas sejam positivas e de respeito mútuo ,
Um clima de respeito , entre crianças , adolescentes e adultos é essencial para a promoção da proteção e da auto - proteção ,
A autoestima , o autorrespeito e a autovalorização impedem que estes se tornem alvos fáceis de abuso ,
Através de jogos , oficinas , e atividades artísticas , e esportivas , é possível desenvolver habilidades e competências para enfrentar as dificuldades cotidianas , entre as quais se destacam :
1- Capacidade de decidir entre diferentes opções ,
2-capacidade de resolver problemas e avaliar as consequências das escolhas feitas
3- capacidade de expressão e de comunicação para canalizar sentimentos idéias , desejos , necessidades e capacidade de pedir ajuda ,
4- conhecimento dos próprios recursos ,limites , medos e emoções ,
5- capacidade de análise das experiências vividas pelo desenvolvimento do senso crítico


 Muitas  vítimas de abuso sexual , e maus tratos , apresentam baixo nível de autoestima , e por se perceberem ou se sentirem diferentes das outras pessoas , tendem a crescer isoladas dentro de casa ou na comunidade .
É muito importante que os pais e, educadores e profissionais de saúde  tenham um olhar alerta a esta questão e cobrem das autoridades competentes , formações , atendimentos e todo o suporte preventivo no combate ao abuso e violência sexual .


Ângela  Maria da Silva - Psicóloga Clínica , psicanalista e neuropsicopedagoga 

Contato : 9 73 08 85 95